quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

PRIMEIRO DE JANEIRO - MUT-MAIA PROMOVE VIGILIA

O Movimento de Utentes da Maia (MUTM) continua a sua luta pela reposição das antigas linhas da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP). Ontem o movimento voltou à Rotunda do Lavrador, organizando uma vigilância a favor da retoma das linhas directas entre a Maia e o Porto. “Recuse o medo e a arrogância da STCP” foi o lema da acção que voltou a juntar naquele local diversos utentes, insatisfeitos com as consequências da introdução da nova rede da transportadora. A comissão de utentes maiatos é hoje recebida na Torre das Antas para uma reunião com a STCP.

http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=11c484ea9305ea4c7bb6b2e6d570d466&subsec=&id=0533b86119b2f6902b0f21721ac12a06

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

PRIMEIRO DE JANEIRO – DESFILE DE CARNAVAL

Enquanto as máscaras disfarçavam ontem, nos Aliados, o sorriso por falta, na festa de Carnaval portuense, do desfile do Entrudo, um outro desfile, improvisado, tomou conta do cenário. Um conjunto de protestantes contra a nova linha de transportes da STCP aproveitou o momento, para mais uma vez, dar voz às suas vontades. “Somos utentes, não clientes”, lia-se num dos cartazes levantados pelos protestantes, que desta vez, vestiram-se à época e com máscaras. “Como rei sou levado nesta besta”, anunciava outro cartaz.
André Dias, do movimento dos utentes de Rio Tinto, confessou que “foi mais uma iniciativa para mostrar a preocupação com o rumo da rede”.

Primeiro de Janeiro - José Freitas

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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

CURT - PROMOVE REFERENDO EM RIO TINTO


PRIMEIRO DE JANEIRO – AGENTE ÚNICO

Perto de dez utentes da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) bloquearam ontem ao final da tarde dois autocarros da linha 600 na Avenida dos Aliados. Apesar de serem poucos, os manifestantes só dispersaram com a intervenção de oito agentes da PSP.
Desta vez a acção de protesto dos representantes do Movimento de Utentes de Transportes da Área Metropolitana do Porto (MUT-AMP) foi mais original e passou por comprarem ao motorista um bilhete de viagem e pedirem o respectivo recibo. Como os motoristas não passam factura, duas viaturas ficaram bloqueadas durante 30 minutos e só retomaram serviço depois de intervenção policial. Uma seguiu viagem para a Maia, como o previsto, mas outra ficou fora de serviço porque entretanto terminou o turno do motorista.

“Se em todas as empresas de camionagem os motoristas passam recibo, por que motivo na STCP não temos essa possibilidade”, ouvia-se no meio da confusão e ainda antes de oito agentes da PSP aparecerem. Enquanto que uns apregoavam que “o que a STCP faz é fugir ao fisco”, outros passageiros ficaram visivelmente irritados e pediam para seguir viagem dado o atrasar da hora.

Na prática o que os manifestantes deviam fazer para obter factura era, como está escrito junto ao motorista, deslocarem-se com o bilhete a um posto da STCP. “Mas como é que sabem se comprei o bilhete ou se o encontrei no chão”, contra-argumentou Carlos Pinto, porta-voz do MUT-AMP.
Com a chegada de oito agentes da PSP, os motoristas e os utentes que pediam recibo foram identificados e foi pedido ao motorista para seguir viagem. A situação acabou por normalizar minutos depois, mas não sem antes haver uma troca azeda de palavras entre os presentes.

Maia “esquecida”Questionado por que motivo a acção de protesto foi concentrada na linha 600, que liga o Largo dos Lóios à Maia, Carlos Pinto explicou que é uma das que dentro da nova rede, que entrou em funcionamento a 1 de Janeiro, apresenta mais problemas aos utentes. Além de ser usada por muitos utentes para fazer transbordo, é agora a única que liga a Baixa ao concelho maiato. “Juntam-se tantos passageiros que muitas vezes os autocarros passam nas paragens e não podem abrir as portas de tão cheios que estão”, explicou Carlos Pinto, acrescentando ainda que a Comissão de Utentes da Maia foi a única que ainda não reuniu com a administração da STCP desde que a nova rede entrou em funcionamento.
A próxima acção do MUT-AMP realiza-se amanhã à noite na Junta de Freguesia do Bonfim com uma Assembleia Pública onde serão decididas novas formas de luta contra a actual rede. Com a supressão de 44 linhas e a criação de 30 novas, o MUT-AMP insiste que a população do Grande Porto foi prejudicada e reitera que o serviço público não está assegurado.

Primeiro de Janeiro - Ana Magalhães

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PUBLICO – AGENTE ÚNICO

Pedido de utentes não foi atendido
Motoristas da STCP identificados pela polícia por não passarem recibos
15.02.2007 - 08h06 Lusa Dois motoristas de autocarros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) foram ontem identificados pela PSP por venderem bilhetes sem entregar os respectivos recibos. Em declarações à agência Lusa, Norberto Alves referiu que o Movimento de Utentes dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (MUT-AMP) chamou a PSP depois de três utentes terem comprado bilhetes em dois autocarros sem que os motoristas tivessem passado os recibos exigidos.
"Um motorista comunicou com o chefe, que lhe disse que não há recibos", referiu Norberto Alves, salientando que os "bilhetes de agente único" não servem de recibo porque não têm número de contribuinte nem sequer o valor pago pela viagem.
Norberto Alves referiu que a acção promovida pelo movimento surge na sequência do apelo feito pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para que todos os contribuintes exijam recibo dos produtos e serviços que pagam, como forma de combater a fuga aos impostos. Os três utentes, também identificados pela PSP, pediram livro de reclamações, mas os motoristas disseram que não tinham, ainda de acordo com o dirigente do MUT-AMP, um movimento que tem contestado as alterações de percursos e horários de autocarros implementadas pela STCP a 1 de Janeiro.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

ASSEMBLEIA PÚBLICA

Mais uma iniciativa coordenada pelo MUT-AMP, com a participação de vários Movimentos e Comissões Locais da Área Metropolitana do Porto aberta ao público.

Participa e mobiliza para este dever cívico.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

ABRIGOS NAS PARAGENS DE AUTOCARRO – PROPOSTA DA CDU NA CMP


Agradecimentos ao PCP pelo envio dos documentos de discussão, por um serviço de transportes de qualidade, útil e acessível aos utentes.
Continuem assim.
Esperámos que outras forças politicas sejam sensíveis a estes problemas e façam justiça, exigindo que a voz dos principais técnicos dos transportes sejam ouvidos; OS CIDADÃOS.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

PRIMEIRO DE JANEIRO - Rio Tinto questiona a vinda demorada do metro

Freguesia diz-se órfã do poder local
A deputada comunista Cristina Nogueira da Assembleia de Freguesia de Rio Tinto notou anteontem que “a contrução da linha do metro não consta do PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central - tendo o voto a favor do PCP, e votos contra do PS, PSD, CDS”, desconhecendo a posição do BE. Na assembleia extraordinária, o metro, a par da STCP, também foi alvo de discussão. António Garrido (PS) dirigiu duras críticas ao presidente do PSD cessante da Junta. “Como se percebe que o anterior executivo não tenha conseguido fazer que o metro cá chegasse, tendo o major Valentim Loureiro na Câmara e o partido PSD no Governo”, questionou o deputado, rematando que “sobre esse assunto pouco há a demandar deste executivo”. Para um dos três representantes na Assembleia do Movimento Independente de Rio Tinto a Concelho (RTC),António Silva, “toda esta lacuna na falta de transportes deve-se ao facto de Rio Tinto ser órfão do poder de uma Câmara”. Entretanto para João Moura, a “Junta não devia ter mexido nos transportes públicos sem que primeiro tivesse chegado o metro”. O presidente da Junta socialista nada disse sobre a questão da chegada do metro à freguesia. Restou a pergunta do bloquista Paulo Silva: “A Junta deveria averiguar o que está por detrás do atraso do metro até Rio Tinto”.

CDU APRESENTOU DUAS MOÇÕES EM ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE RIO TINTO

STCP até ao Parlamento
Os utentes de Rio Tinto não se conformam com as novidades introduzidas na rede de autocarros pela administração da STCP.
A CDU em assembleia de freguesia apresentou duas moções. Uma foi aprovada e prevê levar o caso até à AR. A segunda foi reprovada.
Primeiro de Janeiro - Joana Soares
A Assembleia de Freguesia de Rio Tinto esteve sobrelotada pelos utentes que discordam da nova aposta da STCP. André Dias, que encabeça a Comissão dos Utentes de Rio Tinto, lastimou que “a STCP pensou na nova rede há vários anos sem consultar os utentes”, classificando a campanha de divulgação promovida pela administração dos transportes públicos, “desastrosa, feita de um dia para o outro”. O momento foi propício à entrega de cerca de 1800 assinaturas dos utentes à Junta de Feguesia, na tentativa de resgatarem uma solução. Dias avançou ainda que depois de amanhã (dia 5) “há o compromisso da STCP de proceder à ligação directa ao Marquês sem transbordo”.
Marco Martins, autarca da freguesia, adiantou, por outro lado, que “a STCP se comprometeu não só a criar a carreira 809 e a aumentar as frequências, mas também, de resolver a ligação até ao Centro de Saúde e Parque Nascente até ao próximo dia 16”.
Até à Assembleia da República
“Este é um País onde os transportes públicos são tidos como despesa e não como investimento. Um País atrasado”, firmou Júlio Roldão, deputado da CDU. “Numa cidade europeia uma nova rede chegaria a toda a gente”, frisou. Estava dado o mote para a moção que os comunistas elaboraram para levar até à Assembleia da República (AR), ao presidente da Câmara de Gondomar, e seus vereadores. A moção dita que é necessário não só “criar carreiras sem qualquer transbordo dentro de Rio Tinto”, como também “carreiras para as populações que eram anteriormente servidas por linhas com ligação directa ao centro do Porto”, requerendo ainda “o aumento das frequências de autocarros, a passagem pelo Centro de Saúde”. O documento foi aprovado por unanimidade.
Linha interna em estudo pela FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto está a realizar um estudo, no sentido de averiguar as possibilidades da criação da linha interna de autocarros dentro da freguesia. “O custo para os utentes será quase zero”, salvaguardou Marco Martins, divulgando que serão “os privados que ajudarão a pagar o projecto através da publicidade”. Contudo, a deputada da CDU, Cristina Nogueira questiona “o que estará por detrás da proposta”, disse, avançando para a apresentação de uma segunda moção da CDU que previu deliberar por censura a proposta anunciada pela Junta de Freguesia. A moção foi reprovada por maioria.