domingo, 23 de setembro de 2007

JORNAL DE NOTICIAS – ALUNOS ESPERAM HORAS POR AUTOCARROS LOTADOS

"O meu filho até já vomita, de manhã, de tão preocupado que anda só de pensar que vai ter falta por não ter autocarro que o leve a tempo". A situação do filho de Maria Fernandes espelha a "angústia" que mais de meia centena de alunos sente todos os dias quando espera pelo autocarro nas paragens de Martim e Pousa, em Barcelos.

Desde o início do ano lectivo que os estudantes - a grande maioria do 5.º ano - esperam cerca de 45 minutos por uma camioneta. Nesse interim, vêm passar dois ou três autocarros que não param por já estarem lotados, quando chegam às últimas paragens a caminho da EB 2,3 de Cabreiros, em Braga.

"Isto não pode continuar. O meu filho anda num stresse que só visto, e numa altura em que está a mudar de escola. Não ajuda nada à mudança para o ciclo", diz Maria Fernandes, ponderando levar o filho de carro, após mais de meia hora apeada.

As crianças têm esperado e desesperado, de tal forma que, na manhã de anteontem, os dois primeiros alunos chegaram à paragem de autocarro, junto à EN 103, cerca das 7.30 horas. Mas nem a antecipação lhes valeu. Conseguiram entrar na camioneta apenas às 8.20, e porque o motorista, apesar de ter a viatura sobrelotada, acedeu levar as 40 crianças à espera. Só naquele local. Amontoados pelos corredores, lá seguiram viagem, em situação de perigo e ilegalidade, considerando a nova lei que regula o transporte escolar. Antes, alguns pais já tinham optado por levar os filhos de carro.

Mas, durante a semana, a situação foi muito mais caótica os alunos chegaram constantemente atrasados e, em alguns casos, mais de meia hora. "O meu filho explicou à directora de turma que lhe respondeu "azar!", mas que ia ver se podia tirar a falta. Todos os dias não pode ser. O passe está pago e não vamos, nem todos podem, perder tempo a levá-los à escola. O caso não se pode arrastar", disse, indignada Lúcia Lopes, que também tem comparecido na paragem de autocarros em Martim.

O problema com o transporte dos alunos para Cabreiros está também relacionado com a extinção da carreira entre a Póvoa de Varzim a Braga, passando por Barcelos e que tem deixado descontentes os utentes que utilizavam aquele trajecto, e que agora demora três horas devido à passagem por Famalicão.

Garantias de solução

Segundo fonte da Câmara de Barcelos, a Transdeve foi informada de que são cerca de 300 os alunos das freguesias de Pousa e Martim que este ano serão transportados para Cabreiros. A autarquia - a pagadora dos passes e, por isso, cliente da transportadora - diz que "está a acompanhar o caso e que compete aos operadores rodoviários assegurarem o transporte regular e em condições de segurança", sublinhando que a Câmara deve "requisitar e assegurar o pagamento dos passes". A Transedeve, através de Paulo Silva, garantiu que o caso estará resolvido segunda-feira com mais autocarros no percurso. "É um caso anormal porque há acréscimo grande de alunos, pelo que estivemos esta semana a avaliar o que fazer, considerando os horários dos alunos, porque nem todos viajam à mesma hora", rematou.

http://jn.sapo.pt/2007/09/23/norte/alunos_esperam_horas_autocarros_lota.html

PÚBLICO – SINTRA EXIGE MEDIDAS DE SEGURANÇA À REFER E À CP

Estações de Massamá-Barcarena e Agualva-Cacém

A Assembleia Municipal de Sintra aprovou por unanimidade uma proposta do Bloco de Esquerda a exigir à CP e à Refer medidas de segurança adicionais nas estações de Massamá-Barcarena e Agualva-Cacém.

“Ao longo dos anos tem havido acidentes mortais nestas estações, o que é inadmissível”, disse à Lusa André Beja, da assembleia municipal de Sintra.

A moção, aprovada ontem pela assembleia municipal exige à Refer “a instalação imediata de estruturas que minimizem o perigo, tais como cancelas nas passagens pedonais, colocação de sinais luminosos e sonoros que antecipem a passagem dos comboios e o destacamento de um guarda para as passagens pedonais”.

Recomenda ainda à CP que adopte medidas para que os comboios sem paragem nestas estações circulem a velocidade moderada. André Beja diz que “a Assembleia Municipal espera que estas medidas sejam acatadas pela Refer”.

Estas medidas de segurança têm sido defendidas igualmente pela Comissão de Utentes da Linha de Sintra, através do seu porta-voz, Rui Ramos.

André Beja, lembra que “já em Dezembro de 2006, a Assembleia de Sintra enviou à Refer um protesto” pelo atraso no início das obras de remodelação daquelas estações e exigindo a instalação de dispositivos de segurança para evitar novos acidentes. No entanto, “nada foi feito”.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1305512

CORREIO DA MANHÃ – SNS: INICIATIVAS CONTRA ASFIXIA FINANCEIRA - MARCHAS PELA SAÚDE AQUÉM DO ESPERADO

De Norte a Sul do País várias foram ontem as iniciativas de sindicatos e comissões de utentes em defesa do Serviço Nacional de Sáude (SNS) e protesto contra o que classificam de “ataque do Governo”, “asfixia financeira” e tentativa de empresarialização do serviço público.

Depois de na véspera uma concentração no Saldanha, em Lisboa, ter quase passado despercebida, as acções de ontem tiveram impacto relativo. Se os protestos de Viseu, com a denúncia do “aumento de partos em ambulâncias”, e o de Coimbra, com Ricardo Matos, do Movimento de Utentes pelos Hospitais Universitários de Coimbra, a denunciar a asfixia financeira, ainda mereceram centenas de assinaturas, outros movimentos foram mais discretos.

Foi o caso de Odivelas em que a Comissão de Utentes marcou uma concentração, seguida de desfile, para as 09h30 em frente ao Centro de Assistência e Tratamento de Urgências. Funcionários, empregados de um café vizinho e taxistas afirmaram ao CM ter visto “cerca de uma dezena de automóveis e algumas bandeiras a desfilar”, mas admitiram não saber o destino do desfile.

Na origem das queixas, segundo um funcionário, está “desde há dez anos adiada” a promessa de um novo centro de saúde. A maquete chegou a “estar exposta” e “o espaço está previsto e disponibilizado pela Câmara de Odivelas: um parque de estacionamento provisório ao lado da Escola Secundária.

No Porto enganou-se quem esperava uma grande concentração junto ao Hospital de São João, para defender um SNS gratuito e lutar contra a postura “de ataque” do Governo. Fora três os elementos do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte (STFPN) que distribuiram 1500 panfletos a quem ia entrando.

O STPFN critica projectos governamentais de municipalização e privatização dos cuidados primários de saúde, já que isso levará “ao agravamento das finanças de alguns concelhos carenciados, criando uma espiral de definhamento”. “Estamos contra o lucro financeiro nos hospitais, que é conseguido à custa de trabalhadores com escalas de 24 horas e que são obrigados a dar o melhor devido ao sistema integrado de avaliação”, refere Maria Alice Barbosa, há 34 anos funcionária do S. João.
Rui Chaves / Sérgio Cardoso

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=259012&idselect=10&idCanal=10&p=200

sábado, 22 de setembro de 2007

PORTUGAL DIÁRIO – SITE FACILITA PROCURA DE ALOJAMENTO

Iniciativa da FAP, disponibiliza toda a oferta existente no Porto

Os estudantes universitários do Porto à procura de alojamento têm um sítio na Internet com a oferta existente na cidade, anunciou hoje a Federação Académica do Porto (FAP).

O sítio - cujo endereço é www.alojamento.fap.pt - permite aos 70 mil alunos universitários portuenses o acesso a todas as ofertas de quartos para estudantes disponíveis na cidade.

Tem também disponível uma informação global relativa aos processos de candidatura às residências académicas dos Serviços da Acção Social da Universidade do Porto e do Instituto Politécnico do Porto.

O website, que já esteve activo em anos anteriores, permite efectuar a pesquisa de alojamento através do tipo pretendido, para rapazes ou raparigas, desde quartos individuais ou duplos, apartamentos (T1,T2, T3, etc.), assim como por localização, com ou sem inclusão de despesas no aluguer.

Inclui ainda um mapa interactivo da cidade, com todas as linhas de autocarro da STCP e ainda um sistema multilingue, que facilitará a sua utilização por alunos Erasmus.


http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=856845&div_id=291



Este é o site em questão: (Clique em cima do link)
http://alojamento.fap.pt/

JORNAL DE NOTICIAS – NOVA SEDE DA QUERCUS EM “EDIFÍCIO VERDE”

Para dar um exemplo de como fazer uma construção amiga do ambiente, a QUERCUS vai recuperar um edifício da Refer, na estação de Sacavém, em Loures. Quando a reabilitação estiver completa, o espaço - que será auto-suficiente hídrica e energeticamente - vai funcionar como a nova sede nacional da associação ambientalista.

Segundo a coordenadora do projecto, Aline Delgado, o objectivo é "mostrar como se pode fazer a reabilitação de um edifício - um caso real - de acordo com o conceito de construção sustentável". "As muitas pessoas que entrarão na futura sede da Quercus vão-se deparar com este bom exemplo", explica a responsável, acrescentando que também haverá visitas ao espaço durante a fase de construção.

O primeiro passo para a concretização deste projecto foi dado esta semana, com a celebração de um protocolo entre a QUERCUS e a Refer, em que a rede ferroviária cede aos ambientalistas o edifício, que está neste momento desactivado e deteriorado. Segue-se a elaboração do projecto de arquitectura, que deverá estar pronto dentro de seis meses. Para a construção propriamente dita, que se iniciará por essa altura, a QUERCUS espera contar com o apoio de várias instituições e empresas.

Para além da auto-suficiência energética e hídrica - através da reutilização de águas residuais e pluviais - o "edifício verde" deverá ser neutro em emissões de dióxido de carbono. Cerca de 95% dos resíduos produzidos serão reciclados e o edifício deverá ter ar interior de boa qualidade e bom comportamento acústico, apesar de se situar junto à linha de comboio. Outro dos objectivos é que todos os colaboradores utilizem o comboio sempre que se dirigirem para a nova sede.

http://jn.sapo.pt/2007/09/22/pais/nova_sede_quercus_edificio_verde.html

DIÁRIO DE NOTÍCIAS – SERVIÇO DO 'RODINHAS' MELHORA A MOBILIDADE NAS RUAS DE LOURES

Deixamos aqui uma observação.

Concerteza que a intermodalidade tarifária não foi nem está prevista neste projecto.









Frota de dois autocarros faz sucesso entre a Portela e Moscavide
O Rodinhas é um autocarro que já conquistou utentes certos. Chega a horas, pára a meio do percurso para apanhar passageiros, tem ar condicionado e o bilhete custa 30 cêntimos. Circula em Loures, entre a Portela e Moscavide (estação da CP).

Este serviço de transportes é um caso de estudo em matéria de mobilidade. Um projecto experimental que começou em Agosto de 2007 e manter-se-á a funcionar neste regime até Março de 2008. Financiado através do Interreg, um programa da União Europeia, o Rodinhas em pouco mais de um mês já conseguiu uma média invejável de passageiros transportados por dia: 803.

Com um circuito de ida e volta (parcialmente assinalado com uma linha azul no pavimento) de 4,6 quilómetros para cumprir e uma frequência de 15 em 15 minutos, este miniautocarro tanto percorre as ruas estreitas e congestionadas da parte mais antiga de Moscavide, como passa pelas avenidas largas da populosa freguesia da Portela. Quando vê um braço estendido, uns metros à sua frente, o motorista Nélson Santos abranda. Pára e sobem para o interior do veículo, senhoras de meia idade, idosos, mães transportando bebés de colo, passageiros que vêm da estação de comboio e se dirigem à Portela, aproveitando esta útil ligação. "É um autocarro amigável. Sobretudo para as pessoas que têm mobilidade reduzida. Também é útil para a população idosa que já predomina nestas duas freguesias de Loures", refere João Cunha, do conselho de Administração da Rodoviária de Lisboa, entidade que em parceria com a Câmara Municipal de Loures desenvolve esta experiência que tudo indica "vai continuar", conforme disse ao DN João Pedro Domingos, vereador com o pelouro da Mobilidade naquela autarquia.

" Era bom que não acabasse. É uma ideia muito boa e quando as coisas são boas temos medo que acabem depressa", manifestou Lurdes Medeiros, moradora na Portela, que utiliza regularmente o Rodinhas. "Este serviço tira-nos do isolamento da Portela, servida com três carreiras da Carris, todas com tempos de espera longos", prosseguiu . O Rodinhas implicou um investimento municipal, nesta fase, de onze mil euros.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS – MINISTRA FOI DE METRO E AUTOCARRO VER ANÚNCIOS ÀS ACÇÕES CULTURAIS

Em Lisboa realizou-se uma viagem cultural. Ministra da cultura viaja de Metro e Autocarro e gosta do que vê. Eram cartazes por todo o lado a anunciar uma iniciativa cultural a realizar no Palácio da Ajuda.
Será que os horários e o trajecto dos percursos conduzem o público alvo a estas iniciativas?

Não esquecendo também que a Cultura em Portugal é cada vez mais cara e quase insustentável para muitos milhares de famílias em Portugal.

Mas aqui vos deixamos com a noticia publicada no Diário de Notícias






Ministra foi de metro e autocarro ver anúncios às acções culturais

Transportes públicos passam mensagem 600 milhões de vezes por ano
A ministra da Cultura foi ontem ver ao vivo e a cores os resultados práticos do protocolo que assinou terça- -feira com o Metropolitano de Lisboa (ML), a Carris e a CP para divulgarem iniciativas culturais junto dos seus passageiros. Isabel Pires de Lima, viajou no comboio subterrâneo e numa carreira da Carris e gostou do que viu. As carruagens e o autocarro estavam pejados de cartazes a anunciar a exposição do Museu Ermitage em Lisboa, a inaugurar dia 25 de Outubro na Galeria D. Luís I do Palácio da Ajuda.

Nesta aventura pelos transportes públicos (TP), a governante conseguiu passar a mensagem de que compensa viajar de metro e autocarro em Lisboa em vez de o fazer em viatura própria. É que a ministra chegou 15 minutos atrasada ao local de encontro com os jornalistas, para onde se deslocou de carro. E depois conseguiu recuperar esse atraso no metro e na carreira da Carris. Muito bem disposta, faladora e sorridente, a ministra misturou-se com os demais passageiros, conversou com alguns e até deu um autógrafo a um deles.

Fazendo o balanço da viagem, Isabel Pires de Lima deu nota positiva a tudo, salientando que os TP "são o espaço ideal para divulgar iniciativas culturais e chegar ao maior número de pessoas. Nestes transportes, ao longo de um ano, há 600 milhões de oportunidades de fazer passar uma mensagem para públicos diferentes".

Disse ter gostado do passeio do autocarro 60, que apanhou no Rossio e levou 45 minutos até à porta do seu ministério, no Palácio Nacional da Ajuda. "É um longo percurso de autocarro, mas não achei a viagem muito demorada", referiu, adiantando que "até teve a vantagem de utilizar os corredores BUS".

"Nunca tinha andado neste autocarro", confessou, lembrando que "antes de ser ministra, quando era deputada, utilizava muito o metro e o eléctrico 28. Mas agora, a agenda tão sobrecarregada não permite andar de transportes públicos".

Isabel Pires de Lima começou esta incursão pelos TP na estação do Cais do Sodré, onde apanhou o metro para sair duas estações depois, no Rossio. Seguida por uma comitiva de representantes das empresas de TP, a ministra entrou na última carruagem e ficou satisfeita ao ver afixados os anúncios da exposição. Tanto no metro como no autocarro, os passageiros ficaram curiosos ao ver tantos microfones e câmaras de filmar à volta de uma só pessoa.

Por questões de segurança, dois polícias acompanharam a ministra na carruagem do metro. O percurso do autocarro 60 foi escoltado por dois elementos da PSP, que o seguiram sempre de moto.


http://dn.sapo.pt/2007/09/22/artes/ministra_de_metro_e_autocarro_anunci.html

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES NA INAUGURAÇÃO DO ELÉCTRICO HISTÓRICO NA BAIXA DO PORTO, NO ÂMBITO DA SEMANA DA MOBILIDADE





MOVIMENTO CÍVICO EM DEFESA DO SNS – CARTA ENTREGUE NA ARS-NORTE

Damos conhecimento da Nota à Comunicação Social que segue abaixo.


Nota à Comunicação Social

O Movimento Cívico pela Defesa do Serviço Nacional de Saúde comunica a V. Exas. que, hoje, dia 21 de Setembro de 2007, pelas 11h00, uma representação das associações e organismos que subscrevem o documento em defesa do Serviço Nacional de Saúde, foi recebida pela administração Regional de Saúde do Norte tendo, no decurso de uma
troca de impressões, feito a entrega de um documento com as principais preocupações da população sobre o impacto das medidas do actual Governo na menor capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde.

Lutamos por um Serviço Nacional de Saúde, Universal, Geral e Gratuito

Apresentamos a V. Exas. os nossos melhores cumprimentos,

Porto, 21 de Setembro de 2007

P' Movimento Cívico pela Defesa do Serviço Nacional de Saúde

Guilherme Castro Henriques



Cópia do documento entregue na ARSN:






EXPRESSO – SAÚDE: MOVIMENTO DE UTENTES ACUSA GOVERNO DE DAR TELEMÓVEIS A QUEM NÃO TEM ÓCULOS

Porto, 21 Set (Lusa) - O dirigente do Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde (MUSS) Guilherme Castro Henriques acusou hoje o Governo de estar a "dar telemóveis a quem não tem óculos para ver".

"Não apoiam, nem na compra de óculos nem na compra de dentaduras, e depois vêm dar telemóveis a quem não tem óculos para ver", disse à Lusa Guilherme Henriques, momentos depois de entregar na Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte uma carta em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O ministro da Solidariedade Social, Vieira da Silva, participou quinta-feira, em Braga, na entrega dos primeiros telemóveis a idosos, no âmbito do programa Iniciativa de Segurança Idade Maior.

Castro Henriques estranhou que o Governo se preocupe em dar telemóveis a idosos, ao mesmo tempo que desinveste no SNS.

"A saúde é cada vez mais cara e de mais difícil acesso", frisou o dirigente do MUSS.

Na carta entregue hoje na ARS/Norte, o Movimento Cívico pela Defesa do Serviço Nacional de Saúde, que integra sete organizações, desafia o Presidente da República, o Governo e os deputados a "fazer cumprir a Constituição", que obriga a um SNS "universal, geral e tendencialmente gratuito".

O movimento protesta contra o "encerramento dos serviços de saúde", "aumento de custos para os utentes", "subinvestimento nos cuidados de saúde primários", redução da comparticipação nos medicamentos e tentativa de "terminar com veículo público e as carreiras profissionais".

"Defendemos que à população deve ser garantido o direito a ter acesso a cuidados de saúde com dignidade e qualidade", lê-se na carta.

A entrega da carta na ARS/Norte integra-se numa campanha a favor do SNS iniciada hoje pelo movimento, em Lisboa e Porto, e que prossegue sábado noutras regiões do país.

O encerramento de Serviços de Atendimento Permanente nos centros de saúde, de urgências hospitalares e de maternidades e a falta de médicos e enfermeiros são algumas das deficiências do SNS apontadas pelo movimento.

FZ.

Lusa/Fim

http://expresso.clix.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/122336

MOÇÃO APRESENTADA PELA CDU NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE PARANHOS - APROVADA POR UNANIMIDADE


PRIMEIRO DE JANEIRO – UM DESEJO CHAMADO ELÉCTRICO

Tal como o MUT-AMP tinha comunicado, em que iria estar atento ao tarifário praticado e horário aplicado, deixamos a seguinte observação:

Com o horário praticado o serviço de transportes não assegurará o transportes aos trabalhadores da área envolvente pelo facto de que às 09:30 as lojas já devem estar abertas e às 19:00 estão a encerrar.

O MUT-AMP irá fazer chegar o seu parecer ao CA da STCP para que esta observação seja estudada pelos seus técnicos.

Deixamos-vos com a noticia do Primeiro de Janeiro



Os eléctricos voltaram a transitar na Baixa daquela que foi a primeira cidade da Península Ibérica a contar com esse carismático meio de transporte. Foram introduzidos em 1895. Esmoreceram na década de 80. Hoje voltam a estar à disposição dos portuenses.
Victor Melo



Foi ao som de Jazz que o eléctrico voltou à Baixa do Porto. Trinta anos depois, a carismática carruagem amarela voltou a atravessar a Avenida dos Aliados, por entre uma multidão entusiasta.
Se outrora foi a estupefacção que dominou os portuenses, “incrédulos com a origem da força que fazia mover os carros” – como noticiou o extinto O Comércio do Porto, em 1895 – ontem foi o saudosismo que se apoderou das dezenas de transeuntes que cederam alguns minutos do seu quotidiano para dar passagem ao eléctrico.
Carlos Azevedo, 72 anos, assistia impávido à deslocação do tradicional meio de transporte. O olhar fixo e paralisado, como que atingido por uma electrocussão nostálgica: “Apanhava todos os dias o número 20, em Serpa Pinto, para ir para o trabalho”. Meio século depois, foi a carruagem número 22 a que chegou aos Aliados, com a figura conhecida como “emplastro” empiriquitada no veículo, para gáudio da multidão assistente.
Rui Rio, autarca portuense, revelou-se satisfeito, considerando que este regresso do eléctrico vai de encontro a duas prioridades por si definidas: A revitalização da baixa do Porto e o fomentar de mobilidade.
“Uma Baixa competitiva só se consegue com um Centro Histórico revitalizado” afirmou, sublinhando que “o que dá vitalidade a uma cidade é precisamente o que a torna diferente das outras”. Com base nesse pensamento, assegurou: “A partir de hoje, o Porto é mais Porto”.
A viagem inaugural contou também com a presença de Ana Paula Vitorino, secretaria de Estado dos Transportes. Com a rejuvenescida carruagem como pano de fundo, fez questão de frisar que “mais do que um regresso ao passado, este momento constitui um passo em direcção ao futuro”. Ana Paula Vitorino aludia à necessidade de afirmação dos transportes públicos relativamente ao individual, um desígnio assumido pelo seu ministério, tal como o privilegiar dos transportes “amigos” do ambiente.

Génese do projecto
A reintrodução do eléctrico no centro da cidade teve como génese uma parceria entre a Câmara Municipal do Porto e a STCP, cujas obras iniciaram em Janeiro de 2007 e prolongaram durante uma gestação de nove meses. Passado esse tempo, Fernanda Meneses, presidente do concelho direcção da STCP, não tem dúvidas: “O eléctrico na Baixa do Porto é um momento de poesia, que traz muita beleza à cidade”.
A seu ver, o projecto – que remonta a 1998, idealizado no âmbito do Porto 2001 – vem ajudar a dar vida ao centro histórico, “contribuindo para mais e melhor movimentação de pessoas neste importante núcleo citadino”.
Os eléctricos utilizados são modelos das décadas de 1920 e 1930. Foram totalmente recuperados e modernizados, nas suas componentes mecânicas e eléctricas, mas mantendo a traça original.
112 Anos depois da sua introdução na cidade e após 30 de hibernação, os eléctricos estão de volta à cidade.


a saber
Novo percurso em funcionamento hoje
O novo percurso do eléctrico entra hoje em funcionamento, sendo a sua utilização gratuita durante o fim-de-semana. A linha passa pela Cordoaria, Clérigos, 31 de Janeiro, Batalha, estação do funicular dos Guindais (onde inverte a marcha), Santa Catarina, Passos Manuel, Praça de D. João I, Avenida dos Aliados, Praça Filipa de Lencastre, ruas de Ceuta e de José Falcão e praças Guilherme Gomes Fernandes e Gomes Teixeira.
Com funcionamento das 9h30 às 19h00 e com uma frequência de 30 em 30 minutos, os novo percurso do eléctrico terá como tarifário o Monomodal da STCP e o Multimodal Andante.



http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=532ae88bf508898ca59ba57376e4389f

terça-feira, 18 de setembro de 2007

DIÁRIO DIGITAL – TRANSPORTE RODOVIÁRIO: 92 EMPRESAS CANDIDATAM-SE A 4 M€

Noventa e duas empresas privadas de transportes públicos rodoviários candidataram-se a um financiamento a fundo perdido de quatro milhões de euros, destinado à renovação das frotas, avançou hoje a Direcção-geral de Transportes Terrestres e Fluviais.

Em declarações à agência Lusa, Soares Gomes, da Direcção-Geral de Transportes Terrestres e Fluviais (DGTTF), afirmou que o montante global do financiamento pedido ascendeu aos 10.372.500 de euros, «muito acima dos 4.000.000 de euros disponíveis», motivo pelo qual se escusou a adiantar os nome das empresas concorrentes, alegando que «muitas serão excluídas».
«O nome das empresas não é importante, pois não se trata de uma informação definitiva. Até agora, temos apenas candidatas e muitas serão excluídas», disse Soares Gomes, acrescentando que os concessionários privados de transportes públicos rodoviários que beneficiarão desta verba serão conhecidos no final de Outubro.

De acordo com o despacho de 23 de Julho, subscrito pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, os financiamentos, «não reembolsáveis», até «ao limite de quatro milhões de euros», visam incentivar o «investimento para a renovação e modernização de frotas de veículos automóveis pesados de passageiros».

Inserido no projecto «Modernização Tecnológica e melhoria de eficiência energética dos transportes públicos», da DGTTF, previsto no programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), este financiamento destina-se à renovação de frotas para os próximos 12 meses.

O documento define que apenas serão aceites candidaturas de «empresas de capitais privados» que sejam concessionárias da exploração de transportes colectivos rodoviários de passageiros, sendo que para ser elegíveis, as empresas candidatas têm de «explorar três carreiras outorgadas pela administração central em regime regular» ou serviços urbanos licenciados pelas câmaras municipais.

O financiamento, em igualdade de circunstâncias - quer seja para aquisição, locação financeira ou locação de veículos -, prevê um valor mínimo de 19,5 mil euros por veículo e máximo de 57,5 mil euros.

A hierarquização dos pedidos elegíveis ao financiamento será feita em função «da dimensão das frotas» de veículos de automóveis pesados de passageiros licenciados para o transporte colectivo.

A preferência vai para os operadores «cuja frota tenha um maior número de veículos» e, em caso de empate, para as empresas que tiverem o maior número de carreiras licenciadas pela administração central.

O pagamento das comparticipações, após homologação da secretária de Estado dos Transportes da listagem dos beneficiários, será efectuado este ano, «a título de adiantamento».

Diário Digital / Lusa

17-09-2007 12:20:00

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=86354

PÚBLICO - PROPOSTA DO GOVERNO DE SANTANA PARA REABRIR A LINHA AOS PASSAGEIROS FOI IGNORADA PELO ACTUAL EXECUTIVO

A Linha de Leixões deveria ter sido reaberta ao serviço de passageiros no fim de Verão de 2005, de acordo com um anúncio do então secretário de Estado dos Transportes, Jorge Borrego, do Governo de Santana Lopes. Para tal, bastaria um investimento de 1,3 milhões de euros para construção de apeadeiros e interfaces e um estudo liderado pela Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto (AMTP) que confirmasse que aquele ramal teria uma procura diária de 21 mil a 31 mil passageiros.
De acordo com o Jornal de Notícias de 31/12/2004, que cita a Lusa, aquele governante criou uma comissão técnica para estudar a reabertura da linha por onde só passam comboios de mercadorias, apesar de atravessar uma zona urbana com muito potencial de tráfego. Borrego admitia que haveria "condições mínimas" para arrancar com o serviço dentro de poucos meses, respondendo assim a uma carta da Câmara de Matosinhos que defendia o aproveitamento daquela infra-estrutura para transporte de passageiros.
O Governo de Santana Lopes entretanto caiu, a AMTP não chegou a elaborar o estudo e não se ouviu falar mais do projecto. O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações disse ao PÚBLICO que o assunto está "a ser avaliado pela Refer e pela CP". A Refer, por sua vez, diz que "decorrente da actual concepção do projecto de alta velocidade a função da Linha de Leixões está em estudo na Refer/Rave no âmbito mais alargado de toda a rede ferroviária da Área Metropolitana do Porto". Já para a CP, tudo depende dos estudos que forem feitos. "Se tiver uma procura interessante, tudo bem", disse ao PÚBLICO, o presidente da empresa, Cardoso dos Reis. "Precisamos de estudos de procura mais bem definidos", sublinhou.
A reactivação da Linha de Leixões é também defendida no Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte. O geógrafo Rio Fernandes, que faz parte da equipa que elaborou aquele documento, diz que é "vital" para o Porto uma ligação este-oeste a norte da cidade, para evitar o congestionamento da linha do metro entre Senhora da Hora e Boavista. Essa ligação, diz, podia ser precisamente a Linha de Leixões.
Ao contrário de outros especialistas que defendem o aproveitamento daquele corredor para o metro, Rio Fernandes entende que o traçado não é compatível com esse serviço, pelo que a solução seria mesmo uma linha ferroviária urbana. De resto, o ramal não pode perder a sua vocação para mercadorias (é fundamental para o porto), pelo que qualquer solução futura - alta velocidade, metro ou ferrovia urbana - terá de contemplar aquela valência. O ramal que liga Contumil ao Porto de Leixões é electrificado e tem 19 quilómetros de via única.

TGV no ramal de Leixões
"Uma das hipóteses de chegar com o TGV ao Aeroporto de Sá Carneiro é através do ramal de Leixões", disse ao PÚBLICO uma fonte ligada à Rave. Esta possibilidade, em estudo na empresa, aproveitaria não a linha actual, tal como ela existe (com muitas curvas), mas sim o corredor em que esta se insere e no qual se poderá instalar uma linha de alta velocidade com um mínimo de expropriações.
A ideia assenta no princípio, já decidido, de que a estação terminal da alta velocidade será Campanhã, pelo que, a partir daí e até ao aeroporto, faria sentido utilizar uma parte do canal ferroviário Contumil-Leixões. Numa primeira fase, porém, o TGV Porto-Vigo passará longe do aeroporto: o Governo decidiu aproveitar a Linha do Minho até Braga, construindo nova via-férrea desde aquela cidade até Valença. Com a Variante da Trofa entretanto construída, e com uma única paragem em Braga, seria possível fazer Porto-Vigo em 60 minutos, em 2013. Já a inserção do aeroporto nessa linha de alta velocidade ficaria para uma segunda fase, explica a secretária de Estado dos Transportes.

Alguns especialistas defendem o aproveitamento do canal Contumil-Leixões para o metro

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

CORREIO DA MANHÃ – APESAR DE TEREM QUALIDADE - TRANSPORTES PÚBLICOS MAL-VISTOS PELOS PORTUGUESES

Aos olhos dos portugueses, os transportes públicos têm uma imagem degradada que, na verdade, não corresponde à realidade, salientou hoje a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, na apresentação da Campanha Nacional de Promoção do Transporte Público.


A governante salientou ainda que as taxas de utilização do transporte público, em Portugal, é muito baixa, rondando os 20 por cento. Isto apesar de, ainda de acordo com Ana Paula Vitorino, nos últimos dez anos, os governos terem feito uma forte aposta nos transportes públicos e na coordenação dos vários modos.

A Campanha, promovida pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, decorre em quatro fases, até ao final do ano. O seu público-alvo são os adolescentes e jovens universitários, “que ainda não estão cativos de transporte próprio”, salientou a secretária de Estado.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=258308&idselect=21&idCanal=21&p=0

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

MUT-AMP SAÚDA TRABALHADORES DA STCP


PRIMEIRO DE JANEIRO – GREVE A CURTO PRAZO NA STCP

A realização de um plenário de trabalhadores no Porto parou os autocarros da STCP, durante a manhã de ontem. Promovido por entidades sindicais dos transportes, o plenário visou contestar as alterações ao Acordo de Empresa por parte da administração da STCP.
Victor Melo


Não houve autocarros da STCP nas estradas do Porto, durante a manhã de ontem. Quem estava habituado a este transporte rodoviário, teve de encontrar alternativas, no período entre as 8h00 e as 12h30, devido à realização de um plenário geral de trabalhadores.
“Uma paralisação rodoviária forçada pela STCP”, acusa Antero Alves, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA), na medida que “a administração da empresa negou aos trabalhadores a possibilidade de realizar um plenário, devidamente prevista no código de trabalho”.
Na génese da reunião, segundo o dirigente sindical, esteve a alteração ao Acordo de Empresa (AE), proposta pela administração da STCP, que engloba diversas matérias divergentes, como “cláusulas de vigência, local de trabalho, horário nocturno, banco de horas ou intervalo entre etapas”, este último ponto frisado por Antero Alves: “No acordo actual temos o mínimo de uma hora e o máximo de duas horas, a empresa pretende o mínimo de 30 minutos e o máximo de cinco horas e meia”.
São também sinais de preocupação o corte de direitos aos trabalhadores vindouros, assistência na doença e acidentes de trabalho, atribuição de descansos ao domingo, detalhes e escalas para os motoristas mais novos, “bem como pequenas alterações a uma série de outras cláusulas, estas consideradas pontuais”, conclui o dirigente sindical.
Já Manuel Alves, do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), considera fundamental que o conselho administrativo da empresa altere a sua posição onde, a seu ver, predomina a “falta de vontade negocial, postura impositiva, não reconhecimento de direitos e violação do actual AE”.
O dirigente sindical informa que em breve será proposta uma reunião com o conselho de administração da STCP. Caso não se verifique abertura para o diálogo e consideração pelos pontos que o sindicato considera pertinentes, Manuel Alves informa que há um conjunto de medidas que poderão ser postas em prática. Uma delas está já definida: “Período de greve a curto prazo”.


http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=32d70ef31f9d796f0d7bdf5c21d02030

terça-feira, 11 de setembro de 2007

PLENÁRIO GERAL COM RECOLHA DE VIATURAS - STCP




MUT-MAIA - NOTA Á COMUNICAÇÃO SOCIAL - REUNIÃO COM O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA STCP A 14 DE SETEMBRO

O Movimento de Utentes da Maia enviou-nos gentilmente o seu comunicado informativo de mais uma tentativa de solução aos problemas causados aos Maiatos com a reestruturação das linhas da STCP.

O MUT-AMP espera que a nossa cara amiga Cecília Lima, juntamente com a restante delegação não volte uma vez mais a sair desta reunião com uma mão cheia de nada.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

RECUAR NO TEMPO

Notícia publicada no Jornal de Noticias em 2004/12/31
Enviado por o nosso amigo Emídio Gardé.



Linha de Leixões volta a ter passageiros no fim do Verão (2005)Transportes Secretário de Estado considera que o investimento necessário (1,3 milhões) "não é muito elevado" e que o serviço vai conquistar utentes para a CP, para a STCP e para o metro Francisco F. Neves / Lusa
Estudos da CP indicam que a linha de Leixões terá uma procura de 21 mil a 31 mil pessoas por dia.

Hugo Silva

Alinha ferroviária entre Leixões (Matosinhos) e Ermesinde (Valongo) vai voltar a receber comboios de passageiros. O secretário de Estado dos Transportes, Jorge Borrego, acredita que as composições poderão começar a circular até ao final do Verão do próximo ano. Ontem, o governante assinou o despacho que criou uma comissão técnica - liderada pela Autoridade Metropolitana de Transportes - destinada a consolidar o projecto já desenvolvido pela CP, determinando a sua viabilidade económica, num prazo de três meses.

Os indicadores são favoráveis. Os estudos elaborados pela CP estimam que a linha tenha uma procura entre as 21 mil e as 31 mil pessoas por dia, nos primeiros cinco anos de funcionamento. A linha de Leixões (actualmente usada apenas para o transporte de mercadorias) passará a servir grandes aglomerados populacionais como Águas Santas, na Maia, Ermesinde, em Valongo, o pólo universitário da Asprela e as instituições de saúde vizinhas, no Porto. Por outro lado, na estação de Ermesinde, será possível estabelecer ligação com as linhas do Douro e do Minho.Jorge Borrego, que falava à margem de uma cerimónia na STCP, revelou que será necessário um investimento de 1,3 milhões de euros para adaptar a ferrovia, nomeadamente com a construção de estações, apeadeiros e interfaces.

"Não é um valor muito elevado. E a linha irá ser, certamente, um instrumento redistribuidor do tráfego de passageiros", considerou o secretário de Estado, assinalando que o serviço atrairá passageiros, também, para os "sistemas de transportes mais urbanos" , da STCP e da Empresa do Metro.

Jorge Borrego admitiu que no final do Verão nem tudo possa estar pronto (nomeadamente os interfaces e parques de estacionamento previstos), mas sustentou que existirão as "condições mínimas" para se arrancar com o serviço. Que já deixou de funcionar em finais da década de 60 do século passado, quando a linha passou a ser exclusivamente de mercadorias. A própria Câmara de Matosinhos já tinha enviado ao Governo, há dois anos, um projecto para a reactivação da linha de Leixões a serviço de passageiros. Uma proposta que previa, até, a construção de uma extensão da linha ferroviária até ao aeroporto de Francisco Sá Carneiro, na Maia.


Mais de dois anos depois ...