quarta-feira, 28 de novembro de 2007

MATOSINHOS HOJE - RAMPA DE ACESSO AO HOSPITAL PEDRO HISPANO - PROBLEMA DE DIFÍCIL SOLUÇÃO


Rampa de acesso ao Hospital Pedro Hispano
Problema de difícil solução
Utentes queixam-se da elevada inclinação da rampa de acesso ao Hospital Pedro Hispano. ULS diz que solução não é fácil.
O problema não é de agora, mas afecta sobretudo os idosos com mais dificuldade em subir a rampa de acesso ao Hospital Pedro Hispano. Apesar da proximidade dos transportes públicos (STCP, Resende e metro), na realidade, quem não tem automóvel tem mesmo de fazer o percurso a pé, desde a paragem à entrada do Hospital.
Tal como o “Matosinhos Hoje” verificou, subir aquela rampa de canadianas ou mesmo de cadeira de rodas não é tarefa fácil. O Hospital Pedro Hispano foi inaugurado a 20 de Março de 1997 pela então ministra da saúde, Maria de Belém. Todavia, a sua construção teve início cinco anos antes e nessa altura, segundo o actual presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, não havia uma “sensibilização” para estas questões.
Segundo Nuno Morujão, “houve sempre uma preocupação, por reconhecermos que o acesso era inadequado às pessoas com deficiência e idosos”. Para minorar as dificuldades, foi colocado um corrimão em toda a rampa, os passeios foram alargados e foram instalados no lado direito (de quem sobe) dois locais cobertos com bancos. “Esta foi a forma encontrada para as pessoas não terem que fazer a subida de uma vez só e à chuva. Antigamente, não era possível chegar de automóvel e sair mesmo à entrada do hospital. Agora já se pode entrar sem apanhar chuva. Não é a situação ideal, mas melhorou muito”, afirma.
Quanto a alternativas, Nuno Morujão considera que o problema não é “insolúvel”, mas difícil. Há dois anos começou a estudar-se a possibilidade de ser criado um tapete rolante coberto. Todavia, os elevados custos de investimento e manutenção tornaram esta alternativa demasiado complexa.
Chegou também a ser equacionada a construção de um túnel, desde a rua até ao hospital. Uma solução que não se concretizou pela sua grande complexidade e orçamento.
De acordo com Nuno Morujão, houve ainda a proposta de autorizar a entrada de autocarros, mas “não tomamos uma posição sobre isso”.
Por entender que seria difícil fazer manobras com veículos de grande dimensão naquele local, decidiu pedir um estudo técnico sobre esta matéria.
O presidente da ULS considera ainda que as próprias colocações de paragens acabariam por interferir no tráfego de ambulâncias e outros veículos de emergência, tendo em conta que, diariamente, cerca de 400 pessoas acorrem ao serviço de urgência. “Há boa intenção, mas é preciso ter consciência da realidade”, explica. Todas as hipóteses em cima da mesa “não estão completamente de parte”, mas carecem de mais estudos e de mais tempo.
Quanto às queixas relativas ao pagamento do parque de estacionamento, o médico recorda que os primeiros dez minutos são gratuitos. Nuno Morujão diz ainda que não são os quem têm carro e dinheiro para gasolina que o preocupam, mas sim os que têm de recorrer aos transportes públicos para aceder ao hospital. “O parque não é uma fonte importante de rendimento do hospital, mas, por exemplo, foi com o dinheiro do parque que suportamos as pequenas obras nos acessos”, conclui.

Inqueritos
Mário Leite - 62 anos, Reformado
“Tenho que vir aqui ao hospital acompanhar a minha es­posa, pelo menos, uma vez por mês. Venho sempre a pé. É muito cansativo. A rampa é muito pesada. Se fossem dois ou três lanços, agora um...Ainda por cima só tem um banco para nos sentarmos. Era bom que resolvessem esta situação para os peões”.
Domingos Pereira - 77 anos, Reformado
“Venho aqui muitas vezes porque a minha mulher esteve internada nove semanas e agora vem para as consul­tas. Ela não qua­­se não pode an­dar. Como não pode subir esta ram­pa de canadianas, a minha filha têm que vir de carro até aqui”.
Fernando Coelho - 59 anos, Motorista
“Tenho de vir ao hos­pital duas ve­zes por dia por cau­sa do meu pai que está aqui internado. Apesar de vir de carro, tenho que subir a rampa a pé. O parque de estacionamento do hospital é mui­to caro e, por isso, deixo o carro no parque do metro, onde não se paga. Depois de subir esta rampa, chego cá cima atrapalhado. É muito inclinada. Não vejo solução, a não ser que ponham um elevador”.
Elisete Correia - 70 anos, Reformada“Venho muitas ve­zes aqui, ou para consultas ou para visitas. Venho de autocarro e depois subo a rampa a pé. Como fui operada ao coração, custa-me muito su­bir. Quando che­go lá cima parece que vou desmaiar. Procuro vir sempre com alguém para me ajudar a subir. Às vezes, tenho que me agarrar à grade e esperar que passe esta dor no peito. Isto não tem jeito nenhum. É pena, porque é um hospital muito bom”.


http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=338&id=16604&idSeccao=2821&Action=noticia

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

JORNAL PÚBLICO - GRUPO DE 28 MUNICÍPIOS QUER O COMBOIO EM BARCA DE ALVA

Grupo de 28 municípios quer o comboio em Barca de Alva

Jornal Público
26.11.2007, Abel Coentrão

Pela primeira vez, todas as câmaras ribeirinhas do Douro assumem a defesa conjunta da reabertura do troço Pocinho-Barca de Alva
A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo deixou de estar sozinha com os seus vizinhos da raia espanhola na defesa do regresso do comboio a Barca de Alva. Fundado no Marco de Canaveses, um movimento alargado de 28 autarquias vai lutar pela reactivação do troço de 28 quilómetros da Linha do Douro entre o Pocinho e aquela estação fronteiriça.Desde o litoral ao interior, os municípios ribeirinhos consideram imprescindível para o desenvolvimento da região a reactivação daquela "porta" para Espanha e para a Europa. Pelo menos para fins turísticos.
A abertura de um sítio na Internet com uma petição on line e a realização de uma convenção em Figueira de Castelo Rodrigo, a 9 de Dezembro, data em que se assinalam os 120 anos da chegada do comboio àquela estação fronteiriça, serão, para já, os marcos mais visíveis da acção deste lobby regional, que pretende convidar para o evento a Refer, dona da linha, académicos e personalidades que têm defendido o regresso das locomotivas, operadores turísticos e outros agentes económicos, membros do Governo português e autoridades políticas de Castela e Leão e da província de Salamanca.
Os espanhóis ponderam reabrir o troço espanhol entre Boadilla e La Fregeneda, junto à ponte internacional do rio Águeda, atitude que motiva os portugueses a tentar convencer o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicaçõers a aproveitar o embalo e a religar o Douro ao centro de Espanha e à Europa.
Do Governo pretendem apenas que dê a ordem política para que o projecto avance. Num estudo deste ano, o especialista em caminho-de-ferro Manuel Margarido Tão defendia que os 15 milhões de euros necessários para reabrir a linha (ver texto nesta página) poderiam ser conseguidos através de uma candidatura luso-espanhola a fundos do programa Interreg. A economia, que, dados os prejuízos da linha, foi a justificação para o encerramento daquele troço, é, 20 anos depois, recuperada como argumento de sentido inverso para a reactivação da ferrovia. Como explicaram ao PÚBLICO António Coutinho e Manuel Moreira, presidentes da Assembleia e da Câmara Municipal do Marco, a possibilidade de captar turismo espanhol a partir desta ligação não pode ser desprezada, pelo que o grupo acredita que não seria dificil encontrar uma parceria público-privada entre autarquias e agentes económicos para exploração deste negócio.
António Edmundo, presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, lembra o desenvolvimento do tráfego aéreo de low-cost em Valladolid e Salamanca, que coloca milhares de potenciais visitantes a uma hora de distância do Douro. Com uma ligação ferroviária por algumas das mais belas paisagens da região, o próprio Douro Vinhateiro e o Parque Arqueológico do Côa, ambos classificados pela UNESCO, "só ficariam a ganhar", nota o autarca, avisando que, se nada for feito, sem cais para barcos e sem comboio, o Museu do Côa se poderá transformar num "elefante branco".
"Não estamos a exigir nada de mais. Apenas a reposição de uma ligação à Europa que nos foi dada no século XIX e cuja porta se fechou em 1988, curiosamente, pouco depois de Portugal ter aderido à União Europeia", lembra Monteiro da Rocha, membro eleito da Assembleia Municipal do Marco de Canaveses que, no mandato anterior, quando presidia a este órgão, deu o mote para o que se torna agora num movimento regional. O seu sucessor e impulsionador deste lobby, António Coutinho, considera que esta é também uma questão de coesão territorial. "O projecto beneficiaria todos, desde o Porto até à fronteira. A marca Porto-Douro é uma mais-valia que tem que ser melhor explorada", alerta o empresário, secundado pelo autarca da raia, que assinala a actual pobreza do interior da região, apesar do reconhecimento mundial alcançado pelo património local.
"Quinze milhões é uma gota de água nos 21 mil milhões do QREN [pacote de fundos europeus para 2007-2013], mas ajuda a matar a nossa sede de desenvolvimento", argumenta António Edmundo, que ganhou novo alento nesta batalha com duas décadas, agora que recebeu o apoio dos seus homólogos das margens do Douro. "Isto não é uma utopia. É uma vontade racional, que merece ser apoiada", insiste o autarca de Figueira de Castelo Rodrigo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

FERVE - PETIÇÃO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Petição à Assembleia da República
O FERVE - Fartos/as d'Estes Recibos Verdes promove um abaixo-assinado, para apresentação à Assembleia da República.
Apelamos a todos/as quantos/as se identifiquem com esta causa para queassinem esta petição!De modo a não inviabilizar assinaturas solicitamos que:
1) façam o download do documento da petição;
2) imprimam o documento, frente e verso, sem efectuar qualquer alteração;
3) assinem a petição apenas uma vez;
4) preencham os campos todos (assinatura, número do Bilhete deIdentidade e nome completo legível).I
MPORTANTE:
- A petição tem que ser impressa obrigatoriamente numa folha frente e verso, tal como o documento em anexo.- Não são válidas as assinaturas recolhidas em folhas soltas, folhassó com linhas, etc...
- O texto da petição tem que estar presente em todas as folhas assinadas!
Tenham 1 ou 100 assinaturas, enviem-nas, por favor, até 3 de Dezembro,para o seguinte endereço:
Petição FERVE
Apartado 7049
E. C. Augusto Luso
4051-909 Porto
Obrigada a todos/as e contamos convosco!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

INFORMAÇÃO DO SINDICATO NACIONAL DOS MOTORISTAS


GREVE NA STCP

A STCP enviou hoje aos Órgãos de Comunicação Social a informação no que diz respeito à GREVE na Empresa.
Lamentavelmente o MUT-AMP consultando vários cidadãos constatou de que a informação da GREVE não terá sido bem divulgado deixando assim os Utentes desinformados sobre esta justa acção dos Trabalhadores.

A Luta é convergente:

Os Trabalhadores reclamam medidas de gestão que salvaguardem o futuro da Empresa com os ajustamentos necessários à mobilidade dos Utentes da Área Metropolitana do Porto, o serviço Social que deve prestar às populações, garantindo os direitos e interesses dos Trabalhadores.

Os Utentes reclamam por Transportes adequados aos seus interesses e necessidades adequados à nova realidade laboral, um serviço social e transportes de qualidade




terça-feira, 13 de novembro de 2007

BREVEMENTE ACTUALIZADO

Olá a todos,

Devido a várias dificuldades de coordenar o tempo para a actualização deste sempre útil blog, com as mais recentes noticias de toda a nossa actividade e da contra-actividade dos responsáveis pelo serviço e direito de mobilidade de todos nós, o MUT-AMP assume ser o mais breve possível na actualização do blog para a vossa consulta e o vosso importante contributo nas opiniões expressas.

Saudamos a todos os resistentes pela luta de um Transporte Público e de Qualidade para todos os Cidadãos.

MUT-AMP