quinta-feira, 3 de maio de 2007

JORNAL DE NOTICIAS - UTENTES DA STCP CONTRA "ISOLAMENTO"

Movimento de Utentes dos Transportes da Maia
"Estamos mais isolados do que nunca e quem paga a factura são as pessoas mais idosas e sem meios económicos", as declarações são de Cecília Lima, do Movimento de Utentes dos Transportes da Maia, cuja estrutura será, hoje, recebida pelo Conselho de Administração da STCP-Sociedade de Transportes Colectivos do Porto.Cinco meses depois do início dos protestos e manifestações, ainda há gente descontente não baixaram os braços e continuam a exigir "mais e melhores transportes". Depois, querem saber as respostas ao "caderno reivindicativo" entregue à STCP logo a seguir aos dias de bloqueio. A saber falta de transportes ao longo da EN 14, ou seja a Via Norte, onde ficam situadas várias unidades industriais (como a Unicer, Makro e Efacec); segmentação das carreiras e "transbordos feitos sem sentido", com a subsequente perda de tempo e aumento das tarifas; ausência de transportes directos entre a Maia e os principais destinos dos passageiros, como as zonas do Carvalhido e Cordoaria, no Porto."A Maia tem uma população idosa. Antes da nova rede, a tal que ia dar mais conforto e mobilidade aos utentes, as pessoas apanhavam um autocarro da carreira 46 e iam directamente da Maia ao Hospital da Prelada. Agora, têm de ir ao aeroporto e, depois do transbordo, conseguem ter outro autocarro para o destino. Não faz sentido", alegou Cecília Lima.Quanto à reunião agendada "há bastante tempo" com a STCP, a dirigente do Movimento de Utentes dos Transportes da Maia espera, apenas, "receptividade e bom senso". Ao JN, deixou uma pergunta, para já sem resposta "Será curioso saber-se quantos passageiros a STCP perdeu, nos últimos meses, com a entrada em vigor da nova rede. Pelas nossas contas, foram milhares e será também interessante saber-se o que irá ser feito para diminuir a complicação dos prejuízos causados pelo novo sistema de bilhetes e cartões de embarque. Existe uma grande falta de fiabilidade do sistema", concluiu.
Jornal de Noticias 2007/05/03 - Manuel Vitorino

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